Sabe-se que é difícil encontrar com Carochinha. Tantas são as que conta, os desvairios que sua boca promove que ela mesma virou matéria sonora daquelas difíceis de se acreditar. E como é terra de Carochinha, e ela mesma virou som, tal o desmazelo com o que se passou a ter ao dizer qualquer coisa, ou mesmo todas as coisas. Sua credibilidade de Carochinha contaminou aos poucos o verbo solto feito perdigoto. Afinal, em terra de Carochinha. Não se poderia dizer nada sem incorrer na mais completa falácia, tudo inacreditável, e de todas as formas. Percebeu-se também que as reuniões se transformaram em mero alvoroço, contaminando tudo o que se dizia na fórmula mais completa da perda de tempo, dado que impossível acolher a conversação. Houve quem tentou por escrito, mas invariavelmente alguém acabava por ler em voz alta uma ou outra passagem, ou mesmo uma mensagem inteira. Esta é minha última tentativa. Peço, por tudo o que restou de mais sagrado, que leia este parágrafo no mais profundo silêncio e não comente com ninguém.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
sábado, 18 de setembro de 2010
Clássicos para a Juventude de Prima Antropologia
Da diferença entre franceses e ingleses, que pode ser sintetizada na relação entre Mauss e Malinowski. O primeiro, francês, leu tudo quanto há, inclusive o que o segundo escreveu; promoveu um esboço de uma teoria geral sistemático da explicação de um monte de coisas a partir das investigações do outro sujeito, o mesmo Malinowslki que o agradecera num livro sobre Crime e costume na sociedade primitiva a boa leitura. Agradecimento de amigo.
Malinowski, por sua vez, é polonês.
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