Mostrando postagens com marcador Paul Krüger Ramirez. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Paul Krüger Ramirez. Mostrar todas as postagens

sábado, 27 de novembro de 2010

Da tortura como lição de história

Palestra proferida no Congreso, em atividade paralela do Conselho de Etnopsiquiatria do Desenvolvmento.

Por Paul Krüger Ramirez

Cinismo é uma palavra. Um cínico não é. A diferença entre um e outro abraça o poder do encantamento que, de uma outra forma é a definição própria do insulto. Do cinismo como ironia, ambas ferramentas que permitem inclinações variadas de deslocamento moral do sentido, é possível seguir para muitos pontos e mesmo para a estabilidade da ação como sentido possível. Este movimento se esvazia quando é toda a carne de um cínico que é desenhada, desenho que apaga o cinismo enquanto possibilidade. O cínico é a morte do cinismo – não estou falando de gregos áticos, mas daqueles cujo modo de vida é a simulação da caridade, da solidariedade ou qualquer outra sorte de responsabilidade.


É importante notar, e esta é a razão desta palestra, para este tipo de patologia da história, e é o único tipo que há. Para esta patologia a tortura física e psicológica figura como pedagogia e terapêutica possíveis – e mesmo desejáveis – ainda que sem efeitos permanentes salvo se perpretado algum tipo de trauma profundo. Este é então meu ponto de partida, é disso que vou falar, de nossos experimentos de ecologia clínica radical.(...)”

mais detalhes em http://www.konfusionistoperationen.org/

tradução de Refrator de Curvelo