segunda-feira, 13 de julho de 2009

Roll, Jordan, roll, or some other name that we miss

Na alvorada da tranqüilidade acerca dos novos mecanismos de controle de fluxo e movimento plácido, o controle das populações em há mais de um século de atividade, arrepio meus pêlos de gato escaldado. Como sacerdotes de uma teologia laica, e como se a houvesse, a máquina policial voraz devora com novos regimentos de controle e novos artigos que demandam a ampliação da tutela, com desdobramentos ilimitados dos dados positivos de ciência e estatística. Silenciosamente as camadas da epiderme, e que mal ou bem chamamos de vida social, redistribui-se em suas castas a partir do mito da democracia racial, cuja raiz mitológica segue igualmente silenciosa, ajeitando o sentido de cada ação à revelia das intenções mais particulares. E vice-versa. E assim a contenda se satisfaz com essa dose de silêncio mediador e de um quinhão impessoal que segura as pontas de um tapete. Como na cisão entre mundo e o celestial que, se num primeiro momento fazia a glória da purificação para depois ser sobrepujado pela utilidade dos britânicos, que é coisa mundana e suja, mas de valor de troca, finca as raízes do novo Estado na figura do Protesto. O tapete se dobra sobre si com uma textura imprópria, de fios brancos que é onde não se pode pisar sob pena de manchar. O começo e o fim se dão mãos na contenda seguindo a via do mito em que brancos e negros se convertem um no outro, nunca em mestiçagem, mas em polícia, fazendo correr aos poucos os ciganos, que teimam em singrar entre fronteiras sem nunca fingir que não as há. Mas desses povos de festejo e circulação mítica não se pode falar. Vivem em outro tempo e não querem entrar. No momento certo, nem puros e nem úteis, são os que estão só para morrer. E morrem, sem ninguém lembrar.

Mas há sempre velhos profetas, tocando banjo no delta do Mississipi, que se repetem indefinidamente até que outro alguém repita, fazendo calar a voz e rumar o vento. The greatest affirmative action that I´ve ever knew was took forward by the ol´ bastard Robert Johnson who assumed that the only thing that he could made with believing was confront all accusations and live inside them. So he went into a crossroad and made a pact with the devil, that was the devil itself, and realized that even being satanized and hated, he could mesmerize and seduce. All the beauty whites too. And for it after the devil´s spell all he was supposed to do was just to play good. But play good is not play for good. I laugh ´bout this guy every day, this lov´ly lil´ pagan. This is not much, I know. But this is all that I know. Livin´ here, in down Mississipi. Thank God we´re all christians now.












2 comentários:

ed disse...

bernardo,
só consigo me lembrar do "por favor, explica melhor porque não consegui entender" que rolou na comunidade.
me divirto tanto com as pessoas que jogam contigo num domínio quando a coisa já está em todo outro...
esse é o custo de te levar a sério. rs

Refrator de Curvelo (na foto do perfilado, restos da reunião dos Menos que Um) disse...

Resignado, me curvo num movimeno leve que vai da cluna ao braço que rouba da cabeça a cartola, vetor claro de agradecimento ao fim de um espetáculo.