Gosto de pensar hipóteses. São versões fracas, idéias nuazinhas em pêlo sofrendo exposição precoce. Dá um ar democrático para o autoritarismo da argumentação – inventaram a argumentação para-consistente? Mas, enfim, as versões fracas. Postulamos algo que não faz muito sentido, ou que ainda não tem amarras suficientes para que tudo se funde e seguimos no liame que, uma vez posto, parece dar conta do recado desde que não se pergunte sobre o ponto de partida. A hipótese é a de uma universidade que oferece cursos para lojas de esquina. Isso mesmo. Há uma ementa que define disciplinas sobre abordagem com filipetas na convocação de transeuntes (1 semestre), outra que ensina a ler o caderno de economia e consultar um economista para refletir sobre o impacto da liquidez de investimentos no preço que se pratica na folha de papel (2 semestres; pré-requisito em noções de economia macro-econômica, com ênfase em taxa de juros e balança comercial); aliciamento familiar produtivo (3 semestres); sociologia do comércio de esquina (onde se lê o clássico Street corner society, de William Foote-White) – disciplina que oferece IC* em sociologia do boteco, com estudos aprofundados das pesquisa de Sidney Chalhoub e Luiz Antônio Machado; contabilidade 1 e 2 (2 semestres) e noções práticas de loja de esquina, com vivências e auto-avaliação.
Em um dia de calor de verão precoce, com os ânimos chamuscados pelo marasmo da falta de vento, a molecada fica com as partes pudentas suadas, cheias de excitações revoltosas. Daí, num assanhamento de um primeiro, o segundo solta os podres, fazendo da genitália uma hélice enlouquecida, correndo pelas rampas por baixo das quais se vêem as calcinhas das meninas de saiote – dias de calor, ora pois; ao sul do equador, muitas coisas permitidas. Ninguém entende nada, e como era de se esperar chega a polícia. Antes Tarde do que nunca, e a polícia também. E a história fica absurda aqui. Aqui?
Faculdade de Turismo!!!! Não há forma de preservar uma instituição universitária, mesmo expulsando uma devassa imaginária, uma vez que se funda uma faculdade de turismo. Sim. Esta é uma alegoria para a hipótese de a Uniban ser uma universidade.
*Iniciação Científica
Em um dia de calor de verão precoce, com os ânimos chamuscados pelo marasmo da falta de vento, a molecada fica com as partes pudentas suadas, cheias de excitações revoltosas. Daí, num assanhamento de um primeiro, o segundo solta os podres, fazendo da genitália uma hélice enlouquecida, correndo pelas rampas por baixo das quais se vêem as calcinhas das meninas de saiote – dias de calor, ora pois; ao sul do equador, muitas coisas permitidas. Ninguém entende nada, e como era de se esperar chega a polícia. Antes Tarde do que nunca, e a polícia também. E a história fica absurda aqui. Aqui?
Faculdade de Turismo!!!! Não há forma de preservar uma instituição universitária, mesmo expulsando uma devassa imaginária, uma vez que se funda uma faculdade de turismo. Sim. Esta é uma alegoria para a hipótese de a Uniban ser uma universidade.
*Iniciação Científica
3 comentários:
Excelente. Trata-se de uma universidade hipotética confirmada empiricamente. Mas o fato mais assustador é que as universidades em geral se converteram nessa pedagogia do pequeno comércio. Exemplo: E aí, vc é de qual GT? Quais são as suas parcerias institucionais? Tá com quantos artigos no Lattes? Esse ano eu fiz 15 comunicações! Não é bem a moça a puta da história... Há uma puta bem pior, aquela que diz na tua cara que tudo é uma grande farsa, não te deixa gozar e ainda te condena à escravidão.
hmm. gostei de ler isso. tudo a ver com as nossas conversas e nossos pavores.
Ganhei um 'Excelente' e um 'Gostei' sobre algo que tem tudo a ver como 'nossos pavores'. Gostei. Mas não gostei disso.
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