terça-feira, 5 de abril de 2011

Parte 1 de minhas Cosmicômicas

Steps to an ecology of mind



Tudo começou quando li "Cybernetic Explanations". Percebi que... Não. Não percebi. Li, dado que escrito e aqui eu só sigo instruções. E em uma dada altura, Bateson cita Shakespeare, dizendo que o universo é informado pela mensagem. Não se leia aqui, por favor, que a mensagem opera como um jornal impresso entregue na porta do universo - dada a conjuntura, é bem possível que alguém faça esta interpretação. O que está sendo dito é que ao informar, a mensagem traz o universo consigo, como determinação da informação. (fim da parte 1)

2 comentários:

Govinda disse...

E isso foi engraçado? Acho que não mordi o espírito da coisa...

Eu não sei se uma mensagem traz um universo tão marcadamente assim. Mas que ela, em algum grau, representa determinado universo, nisto acredito. Você não? Isto me lembrou um trabalho que a Karina pediu numa disciplina depois de termos escrito uma etnografia: que escrevêssemos sobre o que levamos para o campo e que não estava explícito na etnografia, mas que influenciou nela. Uma tentativa de desvendar um universo (ou parte dele, já que escrever é recortar pensamentos) por trás de uma mensagem (etnográfica, no caso).

Refrator de Curvelo (na foto do perfilado, restos da reunião dos Menos que Um) disse...

O negócio, e a palavra "negócio" tem peso dois, é que marcar é dizer que representa. Representar o universo em nome de quem é sempre uma pergunta a ser feita. Então, te pergunto: em nome de quem a mensagem representa o universo?