- Dois dias atrás pareceu chuva, isto é, que choveria. Ou que seria chuva. Todos molhados nos sapatos, cobrindo o penteado, encolhidos dentro das roupas, remoendo o frio que parecia fazer. Até alguma correria visando marquises e aconchegos em bares e cafés ocorreu, impedindo a passagem nas portas das lojas, o que aos poucos foi parando tudo. Dos pés plasmados nos chãos de grife o fio d´água ligava por caminhos escorridos as borrachas das solas e dos pneus, um e outro parados também. Isso porque parecia chover. Ontem foi pior. Ontem choveu.
- Dois caminhões passavam na ponte Rio-Niterói quando, em meio à neblina, a ponte perdeu o caminho e acabou em São Gonçalo-Meriti. Os motoristas asseguram que o ocorrido foi acidente e que não se encontravam alcoolizados. A secretaria de transportes estuda formas de resolver o problema uma vez que a incidência de transporte de vias de transporte, transe e transtorno afetivo de autopistas tiveram um aumento 45% maior neste ano. Só no mês de agosto 23.000 pessoas saíram de Copacabana com destino a Botafogo e tiveram que passar por Irajá por causa de situações de mal-estar de túnel ocasionada por efeito psicotrópico de emissão de 250 decibéis de monóxido de carbono por segundo. Neste momento a Av. Brasil flui bem, sem congestionamento ou congestão nasal, mas a Perimetral não apareceu, o que trouxe confusão para a vida do carioca neste 12 de outubro.
2 comentários:
Bernardo, vc é um chato, mas eu sinto saudades suas. E gosto do que você escreve.
Mas você é um chato.
Se você diz, eu acredito.
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