Nos dias de dor,
e de trabalho que é tortura, ou ao menos em uma forma torta de latim,
é que tenho mais coluna.
Muito mais vértebras desdobram, muito mais muito menos ereto.
E não, ela não soa como flauta.
E se soasse seria só o vibrar insútil do quase berro
que hora e vez transborda
dos lábios apressados de um sujeito que toca Aqualung, o Fulano de Tull
sem ouvir nota alguma.
Só se faz ranger a compressão dos ossos em meio ao oco da cartilagem gasta.
Ou
era de abrir a porteira no fim do dia.
no fim do dia.
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