segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Mundão véio sem porteira
Uma família de origem africana que estava assistindo a TV pulou pela janela de um apartamento no terceiro andar de prédio da cidade de La Verriere (França) com medo do "diabo". Na inusitada fuga, um bebê morreu.
Horas depois, a polícia esclareceu parcialmente o caso: o incidente começou quando um grupo de 13 pessoas estava assistindo a TV na sala. Um homem que estava nu no apartamento ouviu um bebê chorando e foi preparar a mamadeira. A esposa, ao ver o marido pelado, começou a gritar: "É o diabo, é o diabo!".
Em socorro aos gritos, a cunhada do "diabo" o esfaqueou em uma das mãos. Ele saiu pela porta da frente, e, quando retornou, os demais moradores, desesperados com a presença do "maligno" na residência, então decidiram sair pela janela.
O "diabo" pulou também, carregando uma criança de dois anos no colo. Ao chegar ao chão, ele correu e se escondeu atrás de um arbusto. A criança, o "capeta" e outros familiares ficaram feridos. O bebê chegou a ser levado a um hospital, mas não resistiu à queda.
Investigadores não encontraram qualquer sinal de alucinógenos ou ritual macabro no apartamento, segundo reportagem da BFM TV. A polícia ainda espera esclarecer muitos detalhes da história.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
PTao
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Paisagem de fronteira, isso sim
E reduz-se assim o traço - rasgo, trait,
- logo acima do ponto final
e tudo muda. Exatamente assim.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
votar na era da técnica
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Falha de São Paulo eliminada? Eliminado?
Os responsáveis por este texto não foram notificados quanto ao teor desta publicação e não têm qualquer responsabilidade, e o que faço, faço sem qualquer consentimento.
Há duas semanas resolvemos fazer um site de humor destinado à crítica da cobertura jornalística, o Falha de S.Paulo (www.falhadespaulo.com.br), uma sátira ao jornal “Folha de S.Paulo”. É um site com críticas? Sim, claro. Tão duras quanto as feitas pelo CQC, Casseta & Planeta ou José Simão, por exemplo. Hoje recebemos uma decisão liminar (antecipação de tutela, concedida pela 29ª Vara Cível de SP) que nos obriga a tirar o site do ar, sob pena de multa diária de R$ 1.000. A desculpa utilizada pelo jornal para mover a ação foi o "uso indevido da marca" (tucanaram a censura).
É chocante a hipocrisia da Folha. Se isso não é censura e um atentado inaceitável à liberdade de expressão, juro que não sabemos o que é. Chega a ser cômico: o mesmo jornal que faz dezenas de editoriais acusando o governo de censura e bradando indignado por “liberdade de expressão” comete esse ato violento de censura. Ato este, aliás, bastante covarde: o maior jornal do país movimentou um enorme escritório de advocacia e o Poder Judiciário contra um pequeno site independente. É muita falta de humor, de esportividade, de respeito à democracia.
Senhores proprietários e advogados da Folha, podem ficar tranquilos. Todos ainda poderão ser satirizados, menos vocês. Todos merecem liberdade de imprensa, menos quem não é da sua turma. E, como ao contrário de vocês, respeitamos as instituições e a democracia, vamos cumprir a ordem judicial.
Parabéns, Folha! A censura imposta por vocês será cumprida.
Lino Ito Bocchini e Mario Ito Bocchini
Se a acusação procede, e se houve uso indevido de marca, é porque embora haja desvio denotativo da marca entre os dois veículos, ocorre coincidência conotativa.
Melhor sorte aos Bocchini da próxima vez.
Temas Contemporâneos da Antropologia Social I – pergunte ao Melanésio
Assim, há uma série de termos canônicos utilizados para formular comparações entre formas institucionais, as mesmas que ora e vez permitem que se diga “lá, uma cultura; ali, aquela sociedade”. Nesta de apontar o dedo e tecer considerações de teor comparativo, o problema: há palavras-chave que sirvam de régua e, mais, rua de mão-dupla? Dá pra ir e voltar quando o tema das perguntas é “sociedade”, “estética”, “cultura”? Tem uma forma muito didática de encenar este problema. Pergunte ao melanésio.
No Brasil, em especial o das redes de relacionamento on-line como Orkut , roda a seguinte expressão: nunca fiz amigos bebendo leite[3]. E aí, melanésio? Qu'est-ce que tu me dit?
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