Gostaria de registrar isto. Isto mesmo. “Isto”. Isto é, antes de qualquer outra coisa, escrito. Na verdade, riscado, desenhado, configurado em pixels e binarismo, mas isto está escrito. Não recomendo literatura, não figura prosa, não culmina em verso. Ao menos não até ser tarde demais. Não está confuso, não é torto, não demanda paciência. Está um passo atrás – e não um passo à frente. Isto não conta com estofo, não fornece grandes linhas porque é pobre, menor, e desavisado. E tropeça. Não se filia, é meio adotado, não encontra linhagem e, ainda assim, não produz inovação ainda que composto num parque tecnológico. Não sendo apologia a Magritte, isto é assim mesmo. Mas ainda assim, tão pouco, tosco e primário, desajusta. Ficamos assim. Pode ser que aconteça, pode ser literatura de ficção, poema, ensaio ou algaravia. Mas o será, caso seja, se for, quando for tarde demais.
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