sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Hybris y Fontenelle

Sobre o Barão de Fontenelle, quem sabe mais adiante. Não tenho como falar sobre isso ou ele, agora, e tudo o que sei diz respeito a quem o traduziu. Não é pouca coisa, e diz quem faz coisas e converge depois de tanto tempo. Que há quem se dedique a algo quase desconhecido pelo fator-chave de que o esforço é merecido, e que após o trabalho meticuloso de verter um discurso francês de apresentação da astronomia, a nota justa se faz sentir. O trabalho chegou à termo pela sua própria confecção.

A ilustração de Fontenelle da pluralidade dos mundos, na verdade uma das várias alternativas que ele mesmo propôs, é como que um parque de diversões ou, mais simplesmente, uma caixa de areia para brincar de muitas coisas. A primeira que me vem a mente é que as órbitas circulares indicam o movimento em torno dos astros maiores e que, misteriosamente a força centrífuga não é suficiente para repelir os astros menores com o ímpeto do estalo. Os infinitamente menores estão presos, não podem rodar. Os infinitamente maiores giram em outra escala dentro da qual o círculo de Fontenelle se dá. Resta saber qual a plasticidade necessária para um corpo celeste poder singrar sem captura de escala alguma. Em outras palavras, qual tamanho eu precisaria ter para ser expulso da órbita terrestre?

Ser repelido seria, então ação da arrogância? Esta é uma pergunta de mecânica clássica?






(quando se anda em círculos,



há de se ter força,




suficiente



para sair.)

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