Antecede uma invasão. Um galpão onde estão guardados mil e uma faces de uma história de um grupo de viajantes, desses que não viajam por países, mas pelo tempo em que foram amigos. Já sobraram por aí mil e uma lembranças narradas efusivamente, cujo ardor das palavras reconstituem os sons e as formas da graça que fazem rir a qualquer espectador numa verdadeira história de espertalhões que antagonizam com mafiosos de outra safra, malvados, os da rua de cima. Muito já se passou e a trama faz força para seguir ao seu clímax. Por isso, dispostos a dissolver o suco que jorra da amizade, os antagonistas da rua de cima procuram o elo mais fraco da corrente, aquele disposto a trair seus camaradas. Ele é pobre, ao contrário dos amigos, e está enterrado em dívidas. Triste, miserável, quase sem-teto. Ele faz a guarda das mil e uma faces da história futura, como se por um erro de juízo dos amigos que sempre o consideraram forte e fiel. Sofre por causa de um fraco por bebidas de alto valor e certa raridade; risco no jogo; toda a sorte de divertimento ilustrado, à moda dandi, entretenimento de cultivo. Os mafiosos o compram aí, fazendo com que deixem que passem sem luta ou alarde, conseguindo acesso ao galpão. Eles entram.
“Entraram, moçada.”
Por fim ele aparece ao lado dos amigos vitoriosos, sorvendo sua cerveja de 300 pratas a garrafa, diante dos olhos incrédulos dos mafiosos.
“Entraram, moçada.”
Por fim ele aparece ao lado dos amigos vitoriosos, sorvendo sua cerveja de 300 pratas a garrafa, diante dos olhos incrédulos dos mafiosos.
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