Porque parte da história narrada pelo ponto de vista progressivo - e positivo, mais de bem com a vida, e entusisasmado com as propriedades mnemônicas da vida coletiva moderna, tem o hábito de narrar o progresso segundo a chave de como chegamos até aqui, e como foi chegarmos até aqui. Daí a pergunta cética: "Chegamos? Chegarmos?" - do tipo que acha engraçado quando dado time termina bem uma partida e um torcedor, em frente ao seu televisor, sussurra: "Ganhamos!". A história do progresso me soa, por fim, a uma grande torcida fazendo !Hola!.
(entenda-se bem que não tenho time de futebol, mas em filosofia da história, eu sou botafoguense.)
2 comentários:
Detesto o progresso. Sou o cara no meio da ola parado dizendo "ah, tá".
Porra. No meio da !hola!?
Detesto multidão. No meio dela, só por força. Dela.
Postar um comentário