sábado, 23 de julho de 2011

Freakin´ jester ghost

Há quem prefira remeter a coisa toda para os vermes, para o sulco na terra aonde jogamos os corpos, fazendo fremir a putrefação. Há quem prefira fazer a coisa toda incorpórea, lamentando a alma como a forma própria da saudade, praticando a arte memorial, como se a imagem fosse um eterno epitáfio. Há quem faça a coisa diferente, e se contente em morrer e deixar que isso seja, por fim, tudo. Mas, mesmo assim, mesmo que seja assim, a coisa não encerra o jogo de cena que a morte impõe quando morrer é o tema. Vejamos coisas insuspeitas – que, na verdade, pertencem mais à fantasmagoria do ouvido. Porque, ainda que jogado por terra, há quem volte. Em meados dos anos 90, Faith no More gravou I started a joke(http://www.youtube.com/watch?v=MUTo6kSZlPI). Não suficiente, filmaram um vídeo clipe que, tal como o imagino, trata-se da aplicação do ponto de vista da audiência futura disto aqui: http://www.youtube.com/watch?v=RRNTQvXSsfA




É nestas horas é que tenho medo de fantasmas.

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