domingo, 9 de agosto de 2009

Caro Primo Levi,

... a Phillip K. Dick-head in my dreams;

Quero premiar a radiotransmissão com louros e vitórias. Brindar pela conectividade e pelo sexo entre polinésios e arawaks. Pela aldeia global e outras formas de salvação pela eletricidade. Quero apertar as mãos da radiotransmissão e lhe dar um abraço fraterno, como na aldeia de verdade. Mas só quando for honrada e chegar ao topo, virar heroína cultural, ou personagem conceitual com fama de arquétipo. Mas ainda não dá. Ela fez muito pouco até agora. No caso da televisão, por exemplo. A televisão só liga. Ansioso, torço para que chegue o dia em que ela ligue-de-novo, com botão discriminado no painel. Aí sim veremos algo digno de reunião da tribo. Pois afinal, qual seria o limite de um radioreceptor que além de ligar, e além aqui tem um sentido muito forte, liga-de-novo? Sem haver desligado?



Mas ainda há tempo de mandar um salve para o senhor Simpson.


'Salve, senhor Simpson!'.


Mas ele ainda não nasceu e não posso abraçar por radiotransmitidos.





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